As tempestades da vida
01/03/2021 | Mensagens, Pr Kevin Tehlen
Texto bíblico básico: Marcos 4.35-41
O texto bíblico desta meditação, bastante conhecido, relata uma travessia do Mar da Galileia por Jesus e seus discípulos após um dia de trabalho intenso. Jesus estava exausto e adormeceu no barco. Os discípulos ainda tinham trabalho a fazer: conduzir o barco – e fizeram o que deviam. Em meio àquilo sobreveio uma violenta tempestade que ameaçou afundar o barco – e Jesus continuou dormindo. Seus discípulos o acordaram apavorados, esperando algum tipo de ajuda, se bem que não contavam com aquela que aconteceu: com uma palavra de autoridade, Jesus acalmou a tempestade e deixou os discípulos ainda mais assustados, agora por outro motivo: a divindade de Jesus diante deles.
Com isso, ficaram evidentes as duas naturezas de Jesus: a humana (cansaço) e a divina (autoridade), mas para os discípulos ficou difícil entender o que se passava.
Problemas súbitos e graves podem gerar crises na nossa vida espiritual. Depois de acompanharem ativamente o que Jesus fazia e de seguirem seus ensinos, tudo pareceu desabar em torno deles – e Jesus estava totalmente alheio. Nessas horas surgem os questionamentos.
O apóstolo Paulo descreve em 2 Coríntios 11.24-27 os numerosos sofrimentos que teve de enfrentar em sua vida missionária, e em outra passagem explica como aprendeu que a graça de Deus haveria de ser suficiente para ele.
Algo similar acontece com muitos de nós diante de sobrecargas e injustiças que nos sobrevêm em nossa vida cristã.
Como você tem reagido às tempestades da vida?
Nas tempestades da vida em que o medo e a desconfiança começarem a prevalecer, vale lembrar o conselho de Salmo 56.3:
Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti!
Questionamentos
Para os discípulos de Jesus, o ambiente do Mar da Galileia era familiar, mas aquela tempestade veio de uma forma particularmente inesperada e violenta, e eles conheciam o poder de Jesus, mas naquela hora parecia que nada combinava.
O cuidado de Jesus
Aquela tempestade foi pedagógica. Nela, os discípulos conheceram um Jesus bem diferente.
Conclusão
Naquele episódio, os discípulos foram tomados de dois tipos de medo: primeiro, o de morrer num naufrágio; mas depois de Jesus acalmar a tempestade, o v 41 diz que os discípulos ficaram apavorados diante do Senhor – um temor reverente. Na tempestade aprendemos mais sobre o nosso Deus do que nos tempos de bonança.
Qual é o tipo de temor com que convivemos?
Vale lembrar mais uma vez a lição que Paulo aprendeu do Senhor diante daquilo que o atribulava:
Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9).
Kevin Tehlen (obreiro) – domingo, 28/2/2021