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Saudades de casa?

01/08/2023 | Mensagens, Pr Kevin Tehlen

Texto bíblico básico: 2 Coríntios 4. 1-18

Tirar férias e viajar é muito bom, mas é normal também nos sentirmos ainda mais satisfeitos quando voltamos para casa, àquele ambiente que é nosso. Com o tempo, sentimos falta daquilo que conhecemos!

Sabemos também que, quando Jesus voltar ou nos chamar a ele, chegaremos definitivamente à nossa casa, mas será que desejamos a volta de Jesus da mesma forma que ansiamos pelas coisas desta terra?

No texto bíblico básico indicado acima, Paulo expõe este assunto diante de vários desconfortos que enfrentava com a igreja de Corinto, em que havia pessoas influentes contestando a autoridade apostólica dele. O comentário bíblico Esperança diz a esse respeito:

“Sua carta torna-se novamente bem pessoal, porque seu comportamento havia sido atacado e colocado sob suspeita pelos novos mestres em Corinto e pelos círculos da própria igreja”.

Barclay, por sua vez, comenta:

“Os inimigos de Paulo tinham lançado três acusações contra ele. Haviam dito que ele tinha utilizado métodos repudiáveis, que exercia sua sagacidade inescrupulosa para fazer sua própria vontade, e que tinha adulterado a mensagem do evangelho”.

No entanto, Paulo diz o seguinte àqueles que estão cansados:

1. Não desanimamos

Diante dessa situação crítica, ele toma as seguintes atitudes:

  • Renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos;
  • Não usamos de engano;
  • Não torcemos a Palavra de Deus;
  • Expomos a Palavra com clareza;
  • Recomendamo-nos à consciência de todos.

Então ele explica a origem daquilo que pretende desanimar-nos:

“O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (v.4).

Matthew Henry comenta a esse respeito:

“Cristo, por seu Evangelho, faz uma revelação gloriosa à mente dos homens, mas o desígnio do Diabo é manter os homens na ignorância; quando não pode manter a luz do Evangelho de Cristo fora do mundo, não poupa esforços para manter os homens fora do Evangelho ou colocá-los contra ele”. 

2. Não estamos sozinhos

Ao escolher operar por intermédio daquilo que é frágil, fraco, mortal e sujeito a deterioração, Deus remove qualquer dúvida a respeito de quem deve receber honra e glória”.

Paulo, novamente, comenta:

  • De todos os lados somos pressionados, mas não desanimamos;
  • Ficamos perplexos, mas não desesperados;
  • Somos perseguidos, mas não abandonados;
  • Abatidos, mas não destruídos.

Ele diz que somos como vasos de barros. Em resumo: frágeis, fracos e atribulados.

O que resta então?

A nossa esperança não está em sermos vasos fortes e inquebráveis, mas no fato de que um dia estaremos num lugar onde o vaso não racha, não quebra, não sofre decomposição.

“Uma das coisas mais notáveis a respeito dos mártires foi sempre que,
em seus momentos mais dolorosos, tiveram doces encontros com Jesus” (Barclay).

A Bíblia nos fornece o exemplo mais notável disso na pessoa de Estêvão:

“Estevão, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé, à direita de Deus, e disse: vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé, à direita de Deus. Mas eles taparam os ouvidos e, dando fortes gritos, lançaram-se todos juntos contra ele, arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo” (At 7.55-58a).

3. Permaneça!

À medida que os anos passam e a idade avança, tornamo-nos mais fracos e o desânimo tende a aumentar. Vale a pena então lembrar-se deste outro conselho de Barclay:

Ninguém deveria temer os anos, pois o aproximam de Deus, e não da morte.”

Por isso, Paulo também comenta:

“Embora estejamos envelhecendo fisicamente, precisamos ser renovados interiormente dia após dia!”

  • “Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (vv 17-18).

Tendemos a nos concentrar naquilo que enxergamos e que temos diante de nós, mas será bom levar em conta este lembrete de Hernandes Dias Lopes:

“As coisas reais são as invisíveis. Essas são permanentes e eternas”.

A Bíblia diz o seguinte a esse respeito:

“Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família. Por meio da fé ele condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé (Hb 11.7).

“Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo(Hb 11.8).

“Pela fé [Moisés] saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível(Hb 11.27).

E mais um comentário de Barclay:

“Se só pensarmos nas coisas visíveis, estamos destinados a ver a vida dessa maneira”.

Até onde chegaremos com isso?

Pr. Kevin Tehlen – domingo, 30/7/2023


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