Nossa fortaleza
08/05/2023 | Mensagens, Pr Wilson Greve
Texto bíblico básico: Salmo 46.1-11
1. Se Deus é nossa fortaleza, não devemos temer
Todos enfrentamos lutas, dificuldades e turbulências na vida, e o texto bíblico proposto refere-se a um grande livramento de tais situações. É uma busca de paz, um farol no meio da tempestade.
Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. Por isso não temeremos, embora a terra trema e os montes afundem no coração do mar, embora estrondem as suas águas turbulentas e os montes sejam sacudidos pela sua fúria (Sl 46.1-3).
O salmista expressa sua firme confiança em Deus. Como fazemos nós diante do que nos ameaça?
Vale a pena lembrar o caso da ameaça a Jerusalém e da zombaria de Senaqueribe, o poderoso rei da Assíria:
Assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: “Ele não invadirá esta cidade nem disparará contra ela uma só flecha. Não a enfrentará com escudo nem construirá rampas de cerco contra ela. Pelo caminho por onde veio voltará; não invadirá esta cidade”, declara o Senhor. “Eu a defenderei e a salvarei, por amor de mim mesmo e do meu servo Davi”. Naquela noite o anjo do Senhor saiu e matou cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio. Quando o povo se levantou na manhã seguinte, o lugar estava repleto de cadáveres! Assim Senaqueribe, rei da Assíria, desmontou o acampamento e foi embora. Voltou para Nínive e lá ficou (2Rs 19.32-36).
Jesus, por sua vez, diz o seguinte:
Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno. Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais! (Mt 10.28-31).
2. Se Deus é nossa fortaleza, devemos descansar
O curso de água que banha Jerusalém não passa de um modesto riacho chamado Giom. A promessa de Deus para quem confia nele, porém, é uma visão bem diferente:
Há um rio cujos canais alegram a cidade de Deus, o santo lugar onde habita o Altíssimo. Deus nela está! Não será abalada! Deus vem em seu auxílio desde o romper da manhã. Nações se agitam, reinos se abalam; ele ergue a voz e a terra se derrete. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura (Sl 46.4-7).
E Paulo diz a nós:
Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vocês? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; pois o santuário de Deus, que são vocês, é sagrado (1Co 3.16-17).
Deus cuidará de nós, por isso podemos deixar de nos preocupar.
3. Se Deus é nossa fortaleza, devemos confiar
Venham! Vejam as obras do Senhor, seus feitos estarrecedores na terra. Ele dá fim às guerras até os confins da terra; quebra o arco e despedaça a lança, destrói os escudos com fogo. “Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra”. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura (Sl 46.8-11).
Devemos lembrar dos atos do Senhor por nós
Nossa memória é curta, e é bom ter memoriais para ajudar-nos a lembrar. Por isso, quando Deus fez Israel atravessar o leito do Jordão a seco, ele mandou recolher 12 pedras do fundo do rio para depois serem empilhadas na margem. E explicou:
Elas servirão de sinal para vocês. No futuro, quando os seus filhos lhes perguntarem: Que significam essas pedras? Respondam que as águas do Jordão foram interrompidas diante da arca da aliança do Senhor. Quando a arca atravessou o Jordão, as águas foram interrompidas. Essas pedras serão um memorial perpétuo para o povo de Israel (Js 4.6-7).
Devemos lembrar dos atos do Senhor na História
Assim diz o Senhor: ‘Davi jamais deixará de ter um descendente que se assente no trono de Israel, nem os sacerdotes, que são levitas, deixarão de ter descendente que esteja diante de mim para oferecer continuamente holocaustos, queimar ofertas de cereal e apresentar sacrifícios (Jr 33.17-18).
Devemos lembrar-nos da palavra do Senhor dada a nós
Está escrito: “Por mim mesmo jurei”, diz o Senhor, “diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus” (Rm 14.11).
Por fim, Jesus afirma sua autoridade para encarregar seus discípulos da sua missão, mas também para acompanhá-los e guardá-los permanentemente:
Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt 28.18-20).
Pr. Wilson R. Greve – domingo, 7/5/2023
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