Jesus, a minha esperança
25/10/2021 | Mensagens, Pr Kevin Tehlen
Texto bíblico básico: Lucas 24.13-35
O texto bíblico básico relata o conhecido episódio dos “discípulos de Emaús”. O foco inicial desse episódio é o desânimo daqueles discípulos. Perderam a esperança que tinham depositado em Jesus e não conseguem assimilar o que ouviram de outros sobre a ressurreição Em resumo:
Onde foi parar a nossa esperança?
- A morte de Jesus abalou todas as esperanças;
- O que resta para nós agora?
- Onde foi parar a nossa esperança?
Esperava-se que Jesus se tornasse rei sobre um Israel libertado.
Em vez disso, restou dor, tristeza, medo e insegurança.
O clima no caminho de Emaús foi de desistência, esperança morta e falta de perspectivas: não há mais jeito.
Surpreendentemente, então, quando Jesus aparece e passa a ensiná-los, eles não o reconhecem – parece que Deus os impediu de reconhecê-lo logo para que assimilassem a realidade passo a passo e pudessem entender corretamente o que se passava. E aí cabe perguntar: Afinal, o que é esperança?
O que é esperança?
Depois que Jesus foi crucificado e rejeitado pelo povo, os homens mais próximos dele o abandonaram. Assim, se não houvesse a ressurreição, o resultado para eles – e também para a nossa vida – seria apenas de tristeza e dor, e os discípulos se escandalizavam justamente naquilo que fazia de Jesus o Messias.
A respeito disso, vale citar aqui um comentário de John Charles Ryle:
“Cristo era a essência de todos os sacrifícios ordenados na lei de Moisés.
Ele era o Profeta vindouro, maior do que Moisés, cujo glorioso advento enchia as páginas dos profetas.
Ele era o verdadeiro bode da expiação, a verdadeira serpente de bronze, o verdadeiro Cordeiro, para o qual todos sacrifícios diários apontavam.
Esses fatos e outros semelhantes foram com certeza alguns daqueles que nosso Senhor explicou aos dois discípulos no caminho para Emaús”.
A nossa esperança está bem aqui!
As explicações de Jesus impressionaram muito os dois discípulos, de modo que eles insistiram muito que ele permanecesse com eles (v 29).
Ali, ao se darem conta de que Jesus efetivamente ressuscitara, eles ganharam uma nova esperança, agora verdadeira.
A ressurreição de Cristo foi indispensável para termos esperança em nova vida.
Paulo trata disso em 1Co 15.14-19:
Se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Sem a ressurreição de Cristo…
- Nossa fé seria vã;
- nossa pregação, inútil;
- nossa esperança, vazia;
- nosso testemunho, falso;
- nossos pecados não seriam perdoados;
- seríamos os mais infelizes de todos os homens!
Entretanto, a exposição de Paulo em 1Co 15 continua:
“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos!” (1Co 15.20)
Ele está vivo e atua em nós – por isso temos esperança!
Kevin Tehlen (obreiro) – domingo, 24/10/2021