Ele disse, ele fará!
21/10/2019 | Mensagens, Pr Wilson Greve, Série "Josué"
Série Josué (12)
Pr Wilson R. Greve – domingo, 20/10/19
Texto bíblico básico: Josué 9.15-10.15
1) A palavra empenhada deve ser cumprida
Em nossa sociedade, a simples palavra não vale muito, daí toda a necessidade de garantias burocráticas quando se celebra algum contrato.
O texto bíblico acima, porém, mostra como Josué honrou a palavra que ele empenhou diante dos gibeonitas.
Isso corresponde ao ensino de Jesus, quando disse:
Eu lhes digo: Não jurem de forma alguma, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei. E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto nem um fio de cabelo. Seja o seu sim, sim, e o seu não, não; o que passar disso vem do maligno (Mateus 5.34-37).
Josué manteve-se fiel à palavra dada mesmo quando descobriu que havia sido enganado e que não deveria ter feito aquilo. O que dizemos deve ser verdadeiro e confiável:
A verdade é a essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas (Salmo 119.160).
2) A palavra deve ser duradoura, e a fidelidade de Deus deve ser nosso incentivo
Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte? Aquele que é justo e íntegro em sua conduta e pratica o que é justo, que de coração fala a verdade e não usa a língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu próximo, que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem ao Senhor, que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado (Salmo 15.1-4).
A palavra que Josué empenhou continuava válida no reinado de Davi, cerca de 400 anos depois:
Durante o reinado de Davi houve uma fome que durou três anos. Davi consultou o Senhor, que lhe disse: A fome veio por causa de Saul e da sua família sanguinária, por terem matado os gibeonitas. Os gibeonitas não eram de origem israelita, mas remanescentes dos amorreus. Os israelitas tinham feito com eles um acordo sob juramento, mas Saul, em seu zelo por Israel e Judá, havia tentado exterminá-los (2 Samuel 21.1-2).
A carta aos Hebreus nos confirma a fidelidade de Deus:
Esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes numerosos … Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento, para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-se sumo sacerdote para sempre (Hebreus 6.14,17-20).
3) Cuidado com as promessas!
Prometer e não cumprir é um desafio a Deus, deixando-nos sujeitos a punição por nossa infidelidade:
Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus. Cumpra seu voto; é melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar e não diga ao mensageiro de Deus: O meu voto foi um engano. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou? (Eclesiastes 5.4-6).
No entanto, Deus premia a fidelidade, o que finalmente pode resultar em bênção. Por causa do seu juramento, Josué e os israelitas tiveram de socorrer os gibeonitas numa guerra, na qual, porém, Deus os ajudou milagrosamente, consolidando a posição de Israel em Canaã:
O sol parou e a lua se deteve até a nação vingar-se dos seus inimigos, como está escrito no livro de Jasar. O sol parou no meio do céu e por quase um dia inteiro não se pôs. Nunca antes nem depois houve um dia como aquele, quando o Senhor atendeu a um homem. Sem dúvida o Senhor lutava por Israel (Josué 10.13-14).