Restauração
12/08/2019 | Mensagens, Pr Wilson Greve, Série "Josué"
Série Josué (9)
Pr Wilson R. Greve – domingo, 11/8/2019
Texto bíblico básico: Josué 8.1-29
Depois da derrota contra Ai e o julgamento de Acã, Deus deu novas instruções a Josué, que este seguiu integralmente. Ele deveria levar todo o exército para a nova investida contra Ai, e não apenas um pequeno grupo, como na vez anterior – ou seja, deveria entregar a questão integralmente a Deus e não confiar em sua própria estratégia. É importante lembrar que Deus é diferente de nós.
Deus perdoa o pecador!
Em Js 8.1-2, Josué recebe dois importantes recados de Deus:
- Não tenha medo! e
- Não desanime!
Esses recados são importantes porque sabemos que não merecemos o perdão – e pode ser muito difícil aceitá-lo. Muitas vezes, pessoas que já se arrependeram não conseguem sentir o perdão de Deus – e Satanás é persistente em nos acusar, porém…
Agora veio a salvação, o poder do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite (Apocalipse 12.10).
Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis, e se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1 João 2.1).
Deus perdoa! Não esqueça isso, apesar de Satanás continuar acusando.
Temos uma natureza pecaminosa
É preciso manter isso em mente e não fugir da realidade achando que não vamos errar mais. O apóstolo Paulo se avalia assim:
Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne, porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo (Romanos 7.18-19).
É preciso aceitar o perdão de Deus. Ele independe da nossa força e Deus está esperando por nós. Por isso, Paulo aconselha:
Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei (Gálatas 5.16-18).
Quando vivemos pelo Espírito, o mérito será de Jesus, mas às vezes temos vergonha diante de Deus, e então, como ficaremos? Resposta:
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça (1 João 1.9).
Deus não só perdoa, mas purifica – o que permite um novo começo.
Deus não guarda rancor dos nossos pecados
Ele perdoa de fato e definitivamente. Ele completa a obra. Davi experimentou isso e diz:
Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim, o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: confessarei ao Senhor as minhas transgressões, e tu perdoaste a maldade do meu pecado (Salmo 32.3-5).
Misericordioso e piedoso é o Senhor, longânimo e grande em benignidade. Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira. Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades, pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem (Salmo 103.8-11).
Deus não nos trata como os homens fazem. Não permita que o medo do julgamento afaste você de Deus.
As nossas batalhas vão e vêm
Deus poderia ter permitido que os israelitas fossem para outro lugar e deixassem Ai de lado, mas Deus insiste em que eles repitam a empreitada, mas agora sob a estratégia divina. Jesus diz:
Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas, quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer (João 15.4-5).
Podemos e devemos insistir na força do Senhor e nos lembrar da bênção do perdão, que Deus não guarda rancor, mas nos acompanha. É tempo de alegria porque Deus nos ama. Não há pecado que ele não possa perdoar. Paulo traduz essa experiência assim:
Anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente, mas alcancei misericórdia porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade. Contudo, a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim juntamente com a fé e o amor que estão em Cristo Jesus. Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como um exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna (1 Timóteo 1-13-16).
Nosso desafio: Recolocar-nos nas mãos do Senhor. Que nossos erros não nos tirem a alegria de servir. Não perca a alegria – Deus nos promete restauração e alívio!