Religiosidade ou vida genuína?

29/10/2018 | Mensagens, Pr Wilson Greve, Série "O sermão do monte"

Pr. Wilson R. Greve (28/10/18)

Texto bíblico básico:  Mateus 6.1-18

Jesus questiona nossa religiosidade. O que nos traz aos cultos na igreja?

Será que compareço em busca de Deus ou para marcar presença diante dos outros?

Convém encarar essa pergunta para não cairmos apenas no “automático”:

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende e dirige-me pelo caminho eterno (Sl 139.23-24).

Desafio: Prestar culto só a Deus, buscando comunhão por amor a ele – não por outros motivos.

Esmolas

Ao dar esmolas, ou seja, ajudar os outros, prestar serviço social:

O que não fazer?

Agir com hipocrisia, representando um papel como um ator, para ser aplaudido – nesse caso, o aplauso já será nossa recompensa e não resta mais nada.

Como fazer?

• Sem expectativas de retorno.
• Sem contabilizar para calcular o tamanho do prêmio.
• Esconder de nós mesmos o que fazemos – esquecer o que fizemos de bom.
• Experimentar a alegria de ter podido contribuir. Afinal, só entregamos aquilo que já recebemos antes:

…lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20.35).

Oração (vv 5-8)

Nosso relacionamento com Deus deve ser real – é preciso fazer um autoexame sobre isso. Pertencer a uma igreja ou vir de um lar cristão não basta.

Aquele que pertence a Deus ouve o que Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus (João 8.47).

Nosso relacionamento com Deus deve ser pessoal – Deus não depende de plateia.

O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8.16).

Jejum

Jejum não é só abster-se de comer. No jejum disciplinamos nosso corpo e abrimos mão de prazeres momentâneos para nos dedicar ao nosso relacionamento pessoal com Deus.

Um jejum autêntico produz alegria por causa da presença de Deus:

Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita (Sl 16.11).

O jejum deve ser feito em segredo, a sós com Deus, para que ele possa trabalhar em nossa vida. Aí, antes de atender aos nossos pedidos, ele nos estende um espelho para vermos a nós mesmos.

Jejum não pode ser mera religiosidade, mas deve ser culto a Deus:

Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar, mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado (1Co 9.25-27).