Sirvam uns aos outros
12/02/2017 | Mensagens, Pr Evaldo Kriger, Série "Mutualidade"
Série “Mutualidade”
Pr Evaldo “Fritz” Kriger (pregação de 12/2/2017)
Textos bíblicos básicos: 1Pe 4.10; Gl 5.13
Introdução
Alguns dos mandamentos recíprocos são mais difíceis de praticar do que outros. O que vamos abordar hoje parece ser um destes.
Vivemos em um mundo competitivo, onde os homens buscam poder, riqueza, fama e conforto. A ideia de servir causa resistência e até repulsa.
No entanto, a igreja é chamada a servir. Como no corpo físico, também no Corpo de Cristo nenhum membro é autossuficiente. Cada um é chamado a servir aos outros.
Algumas observações sobre a questão de servir.
1. A ideia generalizada
- Quem serve é inferior
- Isso é função dos mais simples
- É rebaixar-se
- Os outros podem se aproveitar
2. A ordem para nós
- Mc 10.43-44 – O maior é aquele que serve.
- Gl 5.13 – O cristão é livre para servir movido pelo amor.
“Não existe modo mais forte nem mais suave de mandar do que com o exemplo.”
3. O exemplo: Jesus Cristo
- Fp 2.7 – Ele se fez servo espontaneamente.
- Jo 13.14 – Assumiu o serviço mais humilde, lavando os pés dos discípulos.
- Mc 10.45 – Jesus veio com o propósito de servir dando a própria vida.
4. Como servir?
a) 1Pe 4.10 – Com os dons
b) Com qualquer outro recurso
– Mt 10.42 – Até um copo de água!
– Jó 29.15-16 – Com empenho pessoal pelos necessitados
c) Ef 6.6-7 – Não para aparecer
d) Gl 5.13 – Com amor
– 1Co 13 – O amor é causa ou efeito?
– Jo 21 – Jesus e Pedro. “Amas-me? Então…”
Conclusão
Um episódio ocorrido no século XVIII, para pensar:
Dois jovens moravianos, de 20 anos, ouviram sobre uma ilha no leste da Índia cujo dono era um britânico agricultor e ateu. Este tinha tomado das florestas da África mais de 2.000 pessoas e feito delas seus escravos; essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.
Os jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários. A resposta do dono foi imediata. “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegará a esta ilha para falar sobre esta coisa sem sentido”.
Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta. “E se fossemos à sua ilha como seus escravos para sempre?” O homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda para custear sua viagem.
No dia em que estavam no porto despedindo-se do seu grupo de oração e de suas famílias, o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos. Quando o navio tomou certa distância, os dois se abraçaram e gritaram; as últimas palavras ouvidas deles foram:
“Que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa do seu sofrimento!”
Depois disso jamais houve qualquer notícia deles.